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Foto de Fabiano Knopp

Limpa Caxias

Assim nasceu o Limpa Caxias, em um domingo muito especial de maio de 2012. Em uma imersão pessoal de autoconhecimento e autodesenvolvimento, Tiago Fiamenghi (idealizador do projeto) rabiscou em um papel algo que deveria fazer assim que retornasse a sua rotina: “compartilhar a ideia da poluição visual com a rede”. E assim o fez.

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Depois de um período de maturação da ideia, surge, em fevereiro de 2013, o movimento Limpa Caxias. Visando conscientizar a sociedade sobre os malefícios que a poluição visual causa aos seres humanos, a página criada no Facebook mostrava o antes e o depois da “limpeza” que algumas edificações estavam sofrendo. Logo o engajamento com o movimento foi aumentando e, junto com o apoio, vieram as críticas. Críticas essas que demonstravam a falta de informação e conhecimento de boa parte da sociedade sobre o que é poluição visual, porque leva esse nome e porque devemos combatê-la.

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Desde então o movimento compreendeu o seu real propósito:

Elevar a consciência das pessoas sobre questões referentes a poluição visual e ao resgate e conservação do patrimônio histórico e cultural de uma região.

E assim o movimento Limpa Caxias seguiu nos anos seguintes, sendo o promotor do 1º Seminário sobre Poluição Visual de Caxias do Sul, organizou a Vígilia ao Pórtico da Luiz Antunez, que havia sido derrubado, participou, juntamente com o CDL e com a SEMMA, do Programa Visual Legal, a fim de levar informação da lei aos lojistas de Caxias do Sul, além de participar de diversas palestras e eventos, sempre com a missão de elevar a consciência das pessoas sobre o assunto.

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Em 2017, para marcar os 5 anos do movimento, foi lançada a obra [Re]Descobrir. Um livro co-criado por vários profissionais de distintas áreas (histórias, arquitetura, psicologia e design) e com mais de 100 imagens assinadas por cinco fotógrafos, com o objetivo de jogar luz sobre as escolhas que estamos fazendo da nossa cidade, além de ser um dos registros históricos contemporâneo mais ricos, em termos de acervo fotográfico.

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Muitos manifestos ainda estão por vir e o movimento segue acreditando no poder da rede e na força de pequenos gestos, ciente que eles podem sim causar grandes revoluções.

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Seguimos!

Foto de Gustavo Juber

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